Uma narrativa dedicada à minha Mãe. Uma história sobre vida e resiliência, sobre amor e esperança. Diagnosticada com mieloma múltiplo em Outubro de 2012, um tipo de cancro considerado raro, tem enfrentado a doença e vivido com as sequelas que esta vai provocando. Em 2014, realizou o seu primeiro auto-transplante de medula óssea. Nos anos seguintes, o cancro esteve em remissão. Em 2020, após a doença se reactivar, teve de passar por um novo auto-transplante. Isolada e privada do acompanhamento dos que lhe são mais próximos enquanto esteve no IPO, devido ao contexto pandémico que vivemos, este foi o caminho durante o segundo transplante.
Envoltos num contexto de pandemia, o medo era muito. Mesmo para uma simples ida ao campo, na tentativa de quebrar a rotina, os cuidados redobravam-se. 2020-05-03
Um dos efeitos secundários mais visíveis é a queda de cabelo, devido à toxicidade da quimioterapia. 2020-01-25
O apoio dos que lhe são mais próximos é um dos fatores fundamentais para atravessar estes tempos difíceis. 2020-05-30
Por mais árduo que seja o caminho, o seu grande pilar está sempre presente. 2020-05-14
Momento da entrada no isolamento, no IPO. Ali, ficaria sozinha. As regras em contexto de pandemia assim o exigiam, contrariamente ao que tinha acontecido no primeiro transplante. 2020-06-08
Privada do acompanhamento dos seus, as videochamadas eram a única maneira de manter a sua linha de vida. 2020-06-20
As rotinas mais básicas do dia a dia exigem grande esforço físico, o que implica ter ajuda para as conseguir realizar. 2020-07-05
A mente ativa e ocupada é essencial para preservar a resiliência. 2020-08-02
Quando se trata de maratonas, a fadiga acumula-se. Preparam-se as próximas com amor e descanso. 2020-07-14
Esperança. 2020-03-08
Trabalho premiado no Prémio Estação Imagem 2021 – Coimbra, Menção Honrosa na categoria Vida Quotidiana